Mesmo com recorde de arrecadação, serviços seguem precários e custo de vida alto; comparação com estimativas da ONU reacende debate sobre desperdício e prioridades do Estado

Exclusivo do Clicja
Informação verificada

SEGUNDO O IMPOSTÔMETRO, PAÍS QUEBRA RECORDE DE ARRECADAÇÃO
Segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o Brasil ultrapassou a marca de R$ 3 trilhões em impostos arrecadados no ano. O número viralizou ao ser comparado por analistas a estimativas internacionais sobre o custo para erradicar a fome no mundo, alimentando a crítica de que o país arrecada como nação rica, mas entrega serviços como país desigual.

O QUE ESSE NÚMERO ESCONDE

  • Carga tributária elevada e complexa: empresas e cidadãos seguem sufocados por regras confusas e alto custo de conformidade.
  • Baixa qualidade do gasto: saúde, educação e segurança não refletem o peso dos impostos.
  • Ineficiências e privilégios: crítica recorrente a estatais deficitárias, estrutura inchada e despesas pouco transparentes.
  • Retorno lento ao contribuinte: filas, falta de leitos, escolas sucateadas e violência persistem apesar da arrecadação recorde.

POR QUE O ALÍVIO NÃO CHEGA AO BOLSO
Mesmo com alívios pontuais lá fora (como momentos de queda do barril de petróleo), tributos internos, logística cara, câmbio pressionado e burocracia mantêm preços elevados aqui dentro. Na prática, o brasileiro paga mais e recebe menos.

REPERCUSSÃO POLÍTICA E ECONÔMICA
O recorde reacendeu o debate sobre reforma administrativa, revisão de isenções, metas de eficiência e limites ao gasto. Para o mercado, sem ajuste estrutural e previsibilidade fiscal, juros seguem pressionados e investimento produtivo fica travado.

QUEM PERDE E QUEM GANHA

  • Perde: classe média, micro e pequenas empresas, trabalhadores informais e setores intensivos em logística e energia.
  • Ganha (no curto prazo): arrecadação federal/estaduais e quem depende de repasses; mas sem eficiência, o ciclo não se traduz em bem-estar.

PERGUNTAS PARA O LEITOR
*Arrecadar mais sem cortar desperdício resolve?
*O Brasil precisa de reforma administrativa antes de falar em novos tributos?
*Onde está o plano real de eficiência do gasto?

Opine: o que deve vir primeiro — corte de privilégios e desperdícios, ou novos impostos? Comente, curta e compartilhe!

Imagem: Divulgação/ACSP | Fonte: Impostômetro/ACSP; dados públicos consolidados; apuração Clicja

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