Após perder MP que aumentava impostos, PT resgata narrativa de guerra de classes e acusa ricos de boicotarem o país

Matéria exclusiva do portal ClicJA — verificada e confirmada por fontes do Congresso Nacional.


DERROTA NA CÂMARA DEIXA GOVERNO DESORIENTADO

A derrota do governo Lula com a Medida Provisória (MP) que previa uma alternativa à alta do IOF provocou uma reação imediata no Palácio do Planalto. A medida, que previa aumento de tributos e maior arrecadação em 2026, ano eleitoral, perderá a validade às 23h59 desta quarta-feira (8) após a Câmara dos Deputados retirar o texto da pauta.
A decisão foi vista como uma das maiores derrotas recentes do governo no Congresso e escancarou o enfraquecimento da articulação política de Lula.


PT VOLTA AO DISCURSO DE “RICOS CONTRA POBRES”

Logo após o fracasso da MP, lideranças petistas correram para reaquecer o velho discurso de “ricos contra pobres” — uma retórica que o governo tem usado para justificar aumentos de impostos e controle sobre setores produtivos.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou no plenário acusando os opositores de proteger “os mais ricos”:

“Essa turma não quer tributar os mais ricos. Essa medida provisória só toca em 1% da população, que são os bancos. Por isso derrubaram”, afirmou.

O argumento, no entanto, foi duramente criticado por parlamentares da oposição, que lembraram que o PT tenta mascarar aumentos de impostos com o discurso de justiça social, quando na prática o efeito recai sobre toda a economia.


GLEISI HOFFMANN APOSTA NA NARRATIVA DE CLASSE

A presidente do PT e ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também adotou o mesmo tom nas redes sociais, acusando os “muito ricos” de não aceitarem pagar impostos.
Em publicação no X (antigo Twitter), Gleisi afirmou:

“Hoje ficou claro que a pequena parcela muito rica do país não admite que seus privilégios sejam tocados. Quem votou para derrubar a MP que taxava os super ricos votou contra o país e o povo.”

A fala reforça a estratégia do PT de transformar derrotas políticas em narrativas ideológicas, alimentando o embate entre classes sociais — um discurso que divide o país e mascara a incapacidade do governo de cortar gastos e equilibrar as contas públicas.


UM GOVERNO PRESO AO PASSADO

Para analistas políticos, a reação do Planalto mostra que o PT segue refém do discurso populista e incapaz de dialogar com o Congresso de forma técnica e responsável.
Enquanto tenta culpar “os ricos” pela falta de arrecadação, o governo segue aumentando despesas e distribuindo cargos em troca de apoio, numa prática que afasta investidores e gera desconfiança no mercado.
Mais uma vez, a retórica socialista prevalece sobre a responsabilidade fiscal.


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Fonte: Câmara dos Deputados | Agência Pleno News | Redação ClicJA

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