Profissionais do Hospital Regional Tarcísio Maia seguem atendendo sem receber, enquanto o governo do Estado falha no básico: pagar quem salva vidas
Exclusivo do ClicJA
Informação verificada
GOVERNO ATRASA E MÉDICOS SEGUEM NA LINHA DE FRENTE
Médicos do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró (RN), denunciaram que estão há sete meses sem receber pagamentos por parte do Governo do Estado.
Mesmo sem remuneração, os profissionais continuam atendendo em regime de urgência e emergência, sustentando o sistema público com esforço e dedicação.
Segundo relatos, o atraso afeta dezenas de profissionais que atuam diariamente na unidade — uma das mais importantes do interior potiguar.
COOPERATIVA CONFIRMA APENAS DOIS MESES DE REPASSE
A CoopSaúde, cooperativa que representa os médicos, informou que apenas os repasses de fevereiro e março foram realizados até o momento. Os demais meses seguem pendentes, sem previsão de pagamento.
O problema já começa a comprometer o funcionamento de setores críticos, como pronto-socorro e UTI, além de gerar desânimo entre os servidores.
BUROCRACIA ENQUANTO VIDAS ESTÃO EM JOGO
Enquanto a burocracia do governo se arrasta, quem sofre é o profissional que mantém o hospital de pé e a população que depende exclusivamente do serviço público.
Especialistas alertam que atrasos desse tipo fragilizam o atendimento, aumentam a evasão de médicos e colocam vidas em risco.
UM RETRATO DO DESCASO COM A SAÚDE PÚBLICA
O episódio é mais um retrato do abandono da saúde pública por parte dos governos estaduais e federais, que priorizam propaganda e eventos, mas esquecem de quem está na linha de frente salvando vidas.
Médicos pedem providências urgentes e transparência sobre os recursos destinados à saúde do Rio Grande do Norte.
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Imagem: Reprodução/Redes sociais | Fonte: CoopSaúde / Redação ClicJA
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