Medida Provisória que elevaria impostos perde validade após derrota esmagadora do governo na Câmara dos Deputados
Matéria exclusiva do portal ClicJA — verificada e confirmada por fontes do Congresso Nacional.
DERROTA POLÍTICA EXPÕE FRAGILIDADE DO GOVERNO LULA
O governo Lula sofreu uma derrota expressiva nesta quarta-feira (8) na Câmara dos Deputados. A medida provisória que previa aumento de tributos e buscava impulsionar a arrecadação foi retirada de pauta e acabou perdendo validade.
O placar foi de 251 votos a 193, uma clara demonstração de que o Planalto perdeu controle até mesmo sobre parte da base aliada. A decisão foi conduzida por partidos do Centrão, que impuseram um duro golpe à equipe econômica.
GOVERNO TENTA ARRECADAR MAIS, MAS ENFRENTA REJEIÇÃO POLÍTICA
A medida havia sido apresentada em julho como alternativa ao decreto presidencial que aumentava o IOF em diversas transações — decreto este que gerou enorme reação negativa e acabou revogado.
Mesmo com o recuo, o Palácio do Planalto insistiu em uma versão mais “flexível” da proposta, tentando aprovar o aumento por meio de uma MP.
Mas o resultado foi o oposto do esperado: o texto sequer foi votado no mérito. A derrota é simbólica e mostra que nem o Congresso tolera mais as tentativas de Lula de tirar mais dinheiro do bolso do brasileiro.
CRÍTICOS DIZEM QUE O PROBLEMA É O GASTO, NÃO A FALTA DE ARRECADAÇÃO
Economistas e parlamentares críticos ao governo afirmam que o problema fiscal do Brasil não é arrecadação, mas o gasto desenfreado.
Para eles, o governo deveria cortar despesas e conter o inchaço da máquina pública, em vez de penalizar o contribuinte.
Nos bastidores, deputados afirmam que o recado foi claro: não haverá espaço para novos aumentos de impostos enquanto o Planalto continuar gastando bilhões em emendas e cargos políticos.
UM GOVERNO SEM APOIO E SEM CONTROLE DO CONGRESSO
A derrota da MP escancara a fragilidade política de Lula, que enfrenta resistências crescentes tanto no Legislativo quanto na opinião pública.
Com a popularidade em queda e sem maioria sólida, o governo mostra sinais de esgotamento precoce — e especialistas já apontam que novas derrotas fiscais podem comprometer o equilíbrio das contas públicas até o fim do mandato.
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Fonte: Câmara dos Deputados | Agência Senado | Redação ClicJA
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